Outra estreia mundial no Festival das Artes vai acontecer no dia 21 de Julho, no concerto Na Sombra da Cruz, da Camerata Atlântica. Sob a direcção de Ana Beatriz Manzanilha, o Concertino de Outono, Luz e Sombra, para oboé e cordas, de Sérgio Azevedo é o grande destaque do espectáculo, em estreia absoluta. Natural de Coimbra, Sérgio Azevedo é professor na Escola Superior de Música de Lisboa, tendo estudado com Fernando Lopes-Graça, Christopher Bochmann e Constança Capdeville O Convento de São Francisco vai ainda reverberar, às 21h30, ao som de obras de Albinoni e da icónica peça do reportório de música sacra, a Stabat Mater, de Pergolesi.A 20 de Julho, celebra-se o centenário do nascimento de Jorge de Sena com a viagem literária, Jorge de Sena – Viagem Literária entre Coimbra e Figueira da Foz, que recorda a sua vida e obra (evento já esgotado).
A 23 de Julho a edição de 2019 estreia-se então nos jardins da Quinta das Lágrimas, com a celebração do centenário do nascimento de Sophia de Mello Breyner Andresen. Uma performance poética que liga a dança à poesia.É a 24 de Julho que o Anfiteatro Colina de Camões recebe a prestigiada Macao Youth Symphony Orchestra, composta integralmente por estudantes que vão do ensino primário ao universitário. Pedro Neves é o maestro convidado que vai dirigir, tanto a orquestra como a violinista internacional Nancy Zhou. A Luz do Oriente vai trazer-nos o Nocturno de António Fragoso; composições de Doming Lam; o concerto para violino Butterfly Lovers, de Chen Gang & He Zhanhao e a suite O Pássaro de Fogo, de Stravinsky.
Dia 25 de Julho, o anfiteatro enche-se novamente para ouvir os Alma Nuestra, a banda criada por dois amigos de longa data – Salvador Sobral e Victor Zamora – e que trazem sons da América Latina com roupagem jazz. Esta é uma parceria entre o Festival das Artes e o Quebrajazz.Dia 28 de Julho o Festival das Artes encerra a sua programação com o concerto O Brilho da Ópera, pela Orquestra Filarmónica Portuguesa. O concerto desta noite vai trazer a magia das grandes árias à noite de Coimbra. Com Osvaldo Ferreira na condução da orquestra, a soprano Cristiana Oliveira e o tenor Carlos Cardoso vão interpretar momentos icónicos da Tosca e Madame Butterfly, de Puccini ou a abertura de Tannhäuser, de Wagner, passando por tantos outros.